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Água

28 Fevereiro 2010

Como purificar a água.doc
Filtragem_Agua.doc
Purificação da água.docx

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Caminhada

28 Fevereiro 2010

10 dicas para uma boa caminhada.docx
Caminhadas pesadas.docx
Caminhar e acampar no inverno.docx
Como escolher sapatos esportivos.docx
Como escolher sua bota.docx
Considerações sobre o frio.docx
Dicas para Caminhar com Crianças.docx
Estimando o tempo das caminhadas.docx
Hidratação.docx
Mínimo Impacto.docx
O que todo iniciante precisa ter.docx
Primeiros socorros em trilhas.docx
Tipos de caminhadas em trilha.docx
Você pode ajudar a preservar.docx

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Mochila

28 Fevereiro 2010



Como escolher uma mochila.docx
Como regular sua mochila.docx

Manutenção de Mochilas.docx
Mochila 1.doc
Mochila 2.docx


Mochila 3.docx
Mochila 4.doc

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Civismo e Cerimônias

28 Fevereiro 2010

A bandeira do Estado de São Paulo.docx
BANDEIRA NACIONAL.doc
BANDEIRAS HISTÓRICAS DO BRASIL.doc
CERIMÔNIAS.doc

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Toques de Ordem Unida

28 Fevereiro 2010

alto.mp3
apresentar_arma.mp3
cobrir.mp3
contingente_formar.mp3
descansar.mp3
descansar_arma.mp3
direita_volver.mp3
esquerda_volver.mp3
firme.mp3
fora_de_forma.mp3
marcar_passo.mp3
meia-volta_volver.mp3
olhar_direita.mp3
olhar_esquerda.mp3
olhar_frente.mp3
ombro_arma.mp3
ordinario_marche.mp3
sentido.mp3
ultima_forma.mp3

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Criatividade:-)

28 Fevereiro 2010

As pesquisas científicas recentes têm demonstrado que os dois hemisférios do cérebro humano recebem e processam diferentes tipos de informação, cuidando de tarefas e de problemas distintos.

Confira nos seguintes testes:

Testes de Criatividade
potencial de criatividade

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Estrelas

28 Fevereiro 2010

Constelaciones

A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. Vi que quando o Senhor desse céu, ao dar os sinais registrados por S. Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer céu, e quando disse “Terra”, queria dizer terra. As Potestades do céu são o sol, Lua e estrelas. Seu governo é no firmamento. As potestades da terra são os que governam sobre a terra. As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus . Então o sol , lua as estrelas se moverão de lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus. Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou: aonde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto. Vi que as potestades da Terra estão sendo abalados agora, e que os acontecimentos ocorrem em ordem. Guerra e rumores de guerra, espada, fome e pestilência devem primeiramente abalar as potestades da Terra, e então a voz de Deus abalará o sol, a lua e as estrelas como também a terra. Vi que a agitação na Europa não é como alguns ensinam, o abalo das potestades do céu, mas sim o abalo das nações iradas.

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Orientação

16 Setembro 2009

CONHECENDO A BÚSSOLA

Na verdade, a única coisa que a bússola faz é apontar o Norte Magnético. E não é a coisa mais precisa do mundo. A agulha da bússola pode ser desviada por grandes quantidades de minério de ferro, objetos de aço, linhas de alta tensão e outras bússolas (quando próximas demais). E nestes casos, a agulha indicará uma falsa direção. Assim, é preciso avaliar a qualidade e características de sua bússola antes de cada saída em campo. Mais adiante veremos como fazer isto.

Uma bússola atual de modelo simples é uma caixinha circular (cápsula) de material transparente. Lá dentro está uma peça metálica a que chamamos de agulha. Esta peça fica equilibrada sobre um pino e tem livre movimento circular na horizontal. Como a agulha é imantada ela aponta, sempre, para o Norte Magnético. Nas boas bússolas, o interior da cápsula é preenchido por um fluido viscoso, destinado a diminuir a “oscilação” da agulha. As bússolas destinadas a serem sobrepostas aos mapas são feitas em acrílico transparente e se assemelham ao desenho acima.

Em torno da cápsula, está um anel giratório graduado denominado Limbo. No fundo da cápsula há uma série de linhas paralelas. As linhas mais finas servem para alinhar a bússola (ou a cápsula) às linhas norte-sul da grade de coordenadas do mapa. As duas linhas mais centrais (no fundo da cápsula) são enfatizadas (mais grossas, cor diferente, ou um desenho especial). A faixa entre estas linhas internas chama-se Seta-Guia. A seta-guia normalmente está em perfeito alinhamento com o 0 (zero) ou “N” do limbo. Mas alguns modelos de bússola permitem que a seta-guia seja ligeiramente desviada, para compensar a declinação magnética. Sobre a placa-base da bússola, partindo da cápsula há uma seta apontando para extremidade mais distante: esta é a Linha-de-Fé.

O limbo, dependendo do tamanho da bússola, é graduado de grau em grau ou de 2 em 2 graus, ou mesmo mais. Quanto menor o diâmetro do limbo, mais graus haverá entre cada par de marcas. Assim, uma bússola muito pequena oferece menor precisão, pois a graduação terá divisões pouco nítidas. Uma bússola que não tenha um limbo giratório do mesmo modo terá pouca utilidade na prática.

Normalmente a escala do Limbo é em graus. Esta escala vai de 0º a 360º (ou a marca N, no limbo), começando e terminando no mesmo ponto, denominado norte-do-limbo. Os valores lidos no limbo são chamados de Azimutes Magnéticos (não confundir com “rumo”, que é coisa diferente).

Azimutes magnéticos são valores angulares que começam na direção do norte magnético (apontada pela agulha) e vão até uma direção escolhida por nós. Esta direção pode ser a de um pico de montanha, uma árvore grande, uma casa ou outro referencial qualquer.

Tipos de Bússolas

Bússola tipo régua para mapas

Bússola fixa

Bússola com visada

Pontos cardeais

0° ou 360° Norte N

90°           Leste E

180°         Sul    S

270°         Oeste        O

Pontos colaterais

45º   Nordeste    NE

135° Sudeste     SE

225° Sudoeste   SO

315° Noroeste    NO

Pontos sub-colaterais

22,5° Nor-nordeste      NNE

67,5  Lés-nordeste      ENE

112,5        Lés-sudeste        ESE

157,5        Sul-sudeste        SSE

202,5        Sul-sudoeste      SSO

247,5        Oés-sudoeste     OSO

292,5        Oés-noroeste     ONO

337,5        Nor-noroeste      NNO

LOCALIZAÇÃO NO MAPA POR BÚSSOLA

Como foi dito no início, a bússola só serve para lhe apontar direções. Cabe a você escolher a direção certa. E para saber a direção a seguir, você precisa saber em que lugar você se encontra . Em outras palavras: sem um mapa, uma bússola servirá apenas para nos manter em um determinado rumo escolhido, não servindo para nos orientar muito mais que isso. A maioria dos nossos mapas são em escalas muito amplas, ficando muitas vezes difícil localizar (no mapa) nossa posição. É aí que entra a bússola.

Marcando o Ponto

Antes de mais nada, de mapa na mão, olhe em volta. Localize 3 pontos (no mínimo) do terreno que você consiga identificar (com certeza) no mapa. Tais pontos referenciais podem ser: a margem de um lago, represa, o pico pontudo de uma montanha, uma casa (igrejas e escolas geralmente estão marcadas nos mapas), entroncamentos, redes elétricas, cruzamentos de estradas e/ou trilhas, etc. Quanto mais distantes estes pontos estiverem, melhor. Estes 3 pontos devem ser vistos do lugar onde você se encontra. Se necessário, mude de posição até achar uma localização que lhe permita isso.
Agora, pegue a bússola, segurando-a na horizontal, e aponte a Linha-de-Fé para a primeira referência escolhida. Gire o limbo até que a Seta-Guia esteja exatamente sob a ponta-norte da agulha. Leia, na escala do limbo, o valor apresentado ao pé da Linha-de-Fé.

Este é o azimute do local onde você está ao referencial escolhido. Anote-o em algum lugar… No mapa não! Use um bloquinho ou cadernetinha.
Parabéns! Você acabou de fazer sua primeira visada para a marcação do ponto!
Sem sair do lugar. Repita o processo para os demais referenciais.
Muito bem. Se quiser, já pode sair do lugar. Procure onde possa abrir o mapa, local plano, uma grande pedra chata seria ótimo.

Agora vamos marcar no mapa (de leve, usando um lápis), uma linha partindo de cada referencial escolhido.

Onde estas 3 linhas se cruzarem é onde você está. Para marcar estas linhas, faça assim:

a) Oriente o mapa com a bússola. Ou seja, “zere” o limbo, rodando-o até que o N esteja sob a Linha-de-Fé. Alinhe a Linha-de-Fé com os meridianos do mapa (linhas norte-sul, verticais). Com o mapa aberto sobre a pedra, gire-o até que agulha, seta-guia, linha-de-fé e o meridiano do mapa estejam todos alinhados. O mapa está, agora, orientado com o norte magnético.

b) Não mova mais o mapa!

c) Gire o limbo, ajustando para o primeiro azimute lido. Usando a placa-base da bússola como régua, ponha um de seus extremos sobre o primeiro referencial. Girando sobre este ponto, acerte procure a direção em que a agulha ira se ajustar sobre a seta-guia. Usado o lado da placa-base, risque (de leve) um traço que passe pelo ponto referencial e pela área onde você imagina estar.

d) Repita o passo 3 para cada um dos outros referenciais. Onde as linhas cruzarem, é onde você está. Não espere que as linhas se cruzem, bonitinhas, todas sobre um mesmo ponto, exatamente. Talvez elas formem um pequeno triângulo. Isto acontece devido a erros de mirada, de ajuste ou leitura do limbo durante a visada. Se você achar que o triângulo está grande demais, ou desconfiar de qualquer outra coisa, repita as visadas. Pode até trocar de bússola, desde que se use a mesma para visar e lançar os traços no mapa.

CONHECENDO O MAPA

Calculo de Escalas

A escala do mapa indica o quanto foi reduzida a realidade para que coubesse em uma folha. Portanto, para saber transformar as medidas do mapa em medidas reais, é imprescindível se conhecer a escala.

Vamos tomar como exemplo a escala 1:50000 (um para cinquenta mil). Se no mapa você medir 1cm, isto indica que na realidade esta medida será de 50000cm ou seja, 500m ou ainda 0,50km. Se você medir 3,6cm, isto indica que na realidade esta medida será de 180000cm (50000×3,6) ou seja, 1800m ou ainda 1,80km.

Agora tomando como exemplo a escala 1:100000 (um para cem mil). Se no mapa você medir 1cm, isto indica que na realidade esta medida será de 100000cm ou seja, 1000m ou ainda 1km. Se você medir 3,6cm, isto indica que na realidade esta medida será de 360000cm (100000×3,6) ou seja, 3600m ou ainda 3,60km.

Ainda na escala 1:100000 (um para cem mil). Se no mapa você medir 1mm, isto indica que na realidade esta medida será de 100000mm, ou 10000cm, ou 100m ou ainda 0,1km.

Lembre-se sempre de checar a escala quando pegar um mapa e, se estiver acostumado com uma escala diferente, prepare sua cabeça para não manter os mesmos padrões de distância ao olhar o mapa. Quanto maior o número da direita, menos detalhes o mapa irá mostrar.

Coordenadas UTM

A sigla UTM vem da designação Projeção Universal Transversal de Mercator. As coordenadas em UTM são representadas por duas dimensões. Estas dimensões são expressas como UTM (X / Y). A coordenada X é qualquer valor que representará uma linha vertical do mapa. A coordenada Y é qualquer valor que representará uma linha horizontal do mapa.

A Coordenada UTM tem como origem o Equador (considerado o valor 10000km para esta linha) e o Meridiano 45º West Greenwich (considerado o valor 500km para esta linha).

Os valores das coordenas são expressos em metro. Em algumas cartas, é usual não colocar os três últimos dígitos da coordenada, ou seja, ela passa a ter o valor expresso em quilômetro. Para saber a distância entre duas linhas verticais, ou duas linhas horizontais, basta subtrair uma coordenada da outra.

Qualquer ponto no mapa pode ser representado por uma coordenada UTM. Basta para isto encontrar o valor das coordenadas X e Y deste ponto. Para, a partir de coordenadas X / Y, encontrar um ponto no mapa, é só traçar a linha X e a linha Y. No cruzamento destas duas linhas se encontra o ponto desejado.

Declinação Magnética

Provavelmente você já sabe que o Pólo Norte Magnético está afastado em vários quilômetros do Pólo Norte Geográfico (verdadeiro). A diferença angular entre estes dois pólos é chamada de Declinação Magnética.. Tenha sempre em mente: a bússola tem como referência o Norte Magnético, enquanto os mapas se referem ao Norte Geográfico, e a diferença angular entre eles muda sempre. Consulte em seu mapa qual a diferença anual a ser compensada. Ela varia em cerca de 6 minutos por ano (1 grau tem 60 minutos) aproximadamente, mas seu mapa fornecerá esse dado com exatidão.

Para evitar que você tenha que fazer muitos cálculos, algumas bússolas já vêm com um parafuso de compensação da declinação. A finalidade deste parafuso é desalinhar a Seta-Guia em relação ao “N” do limbo, compensando com um desalinhamento angular a declinação e no sentido oposto.

ORIENTAÇÃO POR BÚSSOLA

Pode acontecer de um amigo lhe dar o roteiro de uma excursão que ele fez. Este roteiro pode ser apenas uma lista escrita, contendo azimutes, distâncias (ou tempos) ou pontos de referência. Ou pode ser um croqui, um tipo muito rústico de mapa, contendo linhas mal traçadas e azimutes.
Seria bom se você pudesse comparar sua bússola com a do seu amigo. Assim saberia se há alguma distorção entre elas, o que não é incomum. Basta usar ambas as bússolas para fazer visadas a um mesmo ponto e anotar a diferença numérica e o sentido (leste ou oeste). Anote isto no roteiro, algo como: “A minha bússola marca 10 graus a mais (a leste) que a do Zé”.

Marcar o curso é algo como fazer uma visada de obtenção de azimute, só a ordem das coisas é que mudam.

1. Ajuste o limbo para o azimute desejado.

2. Segure a bússola diante de você, com a mão esquerda e a direita por baixo (Só não precisa esticar tanto os braços).

3. Gire o corpo até que a agulha se sobreponha à seta-guia. Seu curso será para onde a Linha-de-fé estiver apontando.

Um último conselho: Escolha uma região perto de sua casa e da qual você tenha um mapa, e vá lá durante alguns fins-de-semana e pratique. Obtenha azimutes, lance cursos, crie um roteiro e depois siga-o ao contrário. Pratique até tudo se tornar automático.

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Você sabia?

16 Setembro 2009

O SURGIMENTO DA IDÉIA

O nome DESBRAVADORES foi usado por Theron Johnston, em 1930, quando organizou um clube em sua casa na cidade Sant‘Ana, Califórnia, nos Estados Unidos. Não recebeu apoio e acabou abandonando a idéia.

Já em 1940, a Associação do Sudoeste da Califórnia chamou o seu acampamento de “Acampamento de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”. Nessa época, também surgiu um clube organizado pelo pastor Laurence Skinner com o nome “Locomotiva”.

O DESENVOLVIMENTO

O clube começou a tomar corpo a partir de 1946, com a liderança do pastor John Hancock, que era diretor de jovens da Associação do Sudoeste da Califórnia. Aproveitando o nome do acampamento da Associação, chamaram de “Clube dos Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”.

A ORGANIZAÇÃO

Em 1946, o próprio pastor Hancock desenhou o emblema em forma de triângulo, que ainda é usado em todo o mundo.

Em 1947, a Associação Geral pediu à União do Pacífico para desenvolver a Organização do Clube de Desbravadores. O pastor J. R. Nelson coordenou este trabalho. Em seguida, Lawrence Paulson escreveu os primeiros manuais de orientação. Em maio de 1949, o pastor Henry Berg, mesmo não sendo músico, compôs o Hino dos Desbravadores.

A OFICIALIZAÇÃO

Em 1950 o departamento de Jovens da Associação Geral adotou oficialmente o “Clube de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários” como um programa mundial. Em 1952 o Hino dos Desbravadores foi oficializado e passou a fazer parte do programa.

Fonte: http://www.desbravadores.com.br/educacional/lenco.php

http://lideronix.wordpress.com/

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Ordem Unida

7 Maio 2009

1 –OBJETIVOS E BENEFÍCIOSFisicamente– Reconhecido como um excelente exercício físico;
– Ajuda a desenvolver a coordenação dos movimentos do corpo.

Mentalmente

– Desenvolve a confiança em habilidades de liderança;
– Estimula a mente a dar e receber ordens.

 Psicologicamente

– Encoraja um sentimento de trabalho em grupo;
– Desenvolve a qualidade inerente de autocontrole e disciplina;
– Promove automático desempenho de obrigações sob quaisquer circunstâncias;
– Produz resposta instintiva ao controle e estímulo dos líderes.

 Ordem – conveniente disposição dos meios para obter o fim, arranjo, modo.
Unida – que se uniu, junto ligado, uniforme, que só tem uma forma.

 O instrutor da ordem unida, deve observar os seguintes pontos:

1-   Quando parar ou andar manter a posição ereta;
2-   Explicar os movimentos e dar as ordens exatas;
3-   Demonstrar com precisão os movimentos para todos do agrupamento;
4-   Dar as ordens distintamente, com devido volume, cadência e energia, usando o diafragma;
5-   Ser paciente, cortês e sério, nunca “ridicularizando” um erro cometido;
6-   Buscar a precisão com perfeição;
7-   Corrigir imediatamente os erros;
8-   Nunca tocar na pessoa quando esta estiver em forma;
9-   Antes de mencionar o nome da pessoa, fazer a pergunta, assim não precisará perder tempo, pois todos já estarão prontos;
10-    Dar freqüente descanso.

2 – ORDEM UNIDA E DISCIPLINA

A disciplina é a força principal do pelotão, é o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma educação apropriada. Ela é a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do superior.
Exercícios que exijam exatidão e coordenação mental e física, ajudam a desenvolver a disciplina. Estes exercícios criam reflexos de obediência e estimulam os sentimentos de vigor da corporação de tal modo que toda a unidade se impulsiona, conjuntamente, como se fosse uma só pessoa.
A Ordem Unida não tem somente por finalidade fazer com que o grupo se apresente em público com aspecto enérgico, despertando entusiasmo e civismo nos expectadores, mas, principalmente, a de construir uma verdadeira escola de disciplina e coesão. A experiência tem revelado que, em circunstâncias críticas, as unidades que melhor se portaram foram as que se destacaram na Ordem Unida. Assim, deve ser ministrada com esmero e dedicação, sendo justo que lhe atribua alta prioridade junto aos demais assuntos de instrução.

 3 – ORDEM UNIDA E CHEFIA

Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar a interação necessária entre o chefe e os comandados. Além do mais, a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação do desbravador na chefia. É comandando que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao exame dos pormenores, propiciando ainda o desenvolvimento da capacidade de observar e estimular a unidade.

 4 – COMANDOS BÁSICOS

Coluna – um atrás do outro.
Distância – espaço entre dois desbravadores.
Fileira – desbravadores colocados na mesma linha (um ao lado do outro).
Fila – mesmo que coluna.
Intervalo – espaço entre dois membros na mesma fileira (normal= 80cm e especial= 25 cm)
Alinhamento – é uma fileira alinhada, voltada para a mesma direção.
Cobertura – um exatamente atrás do outro voltados para a mesma direção.
Cerra fila – é o Conselheiro, o último da unidade.
Homem base – quando não houver especificação, será sempre o da direita do pelotão e por ele guia-se a marcha, a cobertura e o alinhamento. Fica a testa da coluna base.
Coluna base – é a unidade que está à direita do grupamento.
Formação – é a disposição regular dos elementos de um grupo em linha ou em coluna.
Cauda – é o último elemento de uma coluna.
Profundidade – é o espaço compreendido entre o primeiro e o último elemento de qualquer formação.
Frente – é o espaço, em largura, ocupado por uma tropa em linha ou coluna.
Escola ou Grupamento – é um grupo constituído para melhor aproveitamento da instrução. Seu efetivo, extremamente variável não depende do previsto para as diversas formações regulamentares.

 5 – COMANDO E MEIOS DE COMANDO

Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios:

– Voz          – Gesto            – Corneta         – Apito

 Vozes de comando

É a maneira padronizada, pela qual o instrutor de uma fração exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível pois permite execução simultânea e imediata.

As vozes de comando contam geralmente de:

  • Voz de advertência é um alerta que se dá ao grupamento, prevenindo-a para o comando que será enunciado. Exemplos: “ PELOTÃO! ou DESBRAVADORES! ou ATENÇÃO!”.
  • Comando propriamente dito tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!, ACELERADO!, CINCO PASSOS EM FRENTE! MEIA VOLTA!”. É necessário que o instrutor enuncie os comando de maneira enérgica, definindo com exatidão o momento do movimento e dando o tempo suficiente para realizar este movimento, ficando o grupamento em condições de receber a voz de execução.
  • Voz de execução – determina o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar. Ela deve ser curta, viva enérgica e segura. Tem de ser mais breve que o comando propriamente dito e mais incisiva. Quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona, é aconselhável um certo alongamento na enunciação da sílaba inicial, seguido de uma enérgica emissão da sílaba final Exemplos: “CO-BRIR!, VOL-VER!, DES-CAN-SAR!”.

Quando, porém a tônica da voz de execução cair na penúltima sílaba, é imprescindível destacar esta tonicidade com precisão. Nestes casos, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!, AL-TO!, EM FREN-TE!, OR-DI-NÁ-RIO!”.

Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente.

As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida à pratiquem individualmente, antes de comandarem uma tropa.

 Comando de Ordem Unida por Gestos

O Comando por Gestos substituirão as vozes de comando quando a distância, ou qualquer outra circunstâncias não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos, convencionados para tropa a pé, são os seguintes:

  • Atençãolevantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por estes. Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando também o braço direito até a vertical; o instrutor da fração baixa o braço e inicia a transmissão da ordem.
  • Alto colocar a mão direita aberta, dedos unidos, à altura do ombro com a palma para frente; em seguida, estender o braço vivamente na vertical.
  • Diminuir o passo da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo.
  • Apressar o passo (acelerado) com o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes, verticalmente.
  • Direção à esquerda em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até à altura do ombro e faze-lo girar lentamente para a esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva.
  • Em formada posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marcha ou do ponto para o qual deverá ficar voltada a frente da unidade.
  • Coluna por um (ou por dois)na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um ângulo aberto, no caso de coluna por dois).

 Comando por Corneta

Os toques de corneta serão empregados de acordo com o respectivo MANUAL DE TOQUES.

Quando uma unidade atingir certo progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida com os comandos executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiariza-los com os toques mais simples, de emprego usual.

 Comando por Apito

Os comando por meio de apitos serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os juvenis deverão ser alertados sobre quais movimentos e posições serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por tempo.

* Atençãoestando a fração fora de forma, a um silvo longo, todos voltar-se-ão para o instrutor à espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retomarão a posição de descansar.

* Apressar o passo (acelerado) silvos curtos repetidos, utilizados durante os exercícios de vivacidade, entrada em forma e outras situações em que o desbravador deva atender a um chamado com presteza.

6 – EXECUÇÃO POR TEMPOS

Todos os movimentos poderão se subdivididos e executados em partes ou tempos. Após a voz de execução, os diversos tempos dos movimentos serão executados aos comandos intercalados: “TEMPO1!, TEMPO 2 !, TEMPO 3 !, etc”. Para a realização de movimentos por tempos, a voz de comando deverá ser precedida da advertência “POR TEMPOS!”. Após esta voz, todos os comandos continuarão a ser executados por tempos, até que seja dado um comando precedido pela advertência “A COMANDO!”.

7 – INSTRUÇÃO SOBRE  POSIÇÕES

Posições:

  • SENTIDO nesta posição, o juvenil ficará imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para a frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para a frente e na mesma altura, As mãos espalmadas, colocadas à parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.

Para tomar a posição de “Sentido”, o juvenil unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colá-las às coxas. Durante a execução deste movimento, afastará os braços cerca de 20 centímetros do corpo, antes de colar as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O homem tomará a posição de “Sentido” ao comando do “SENTIDO!”.

  • DESCANSAR estando na posição de “Sentido”, ao comando de ‘DESCANSAR!”, deslocará o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a planta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segura o braço direito pelo pulso, a mão direita fechada às costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posição, as pernas ficarão naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do desbravador ao entrar em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel.
  • À VONTADE o comando de “À VONTADE!” deverá ser dado quando os juvenis estiverem na posição de “Descansar”. Achando-os na posição de “Sentido”, deverá ser dado primeiro o comando de “DESCANSAR!” e, em seguida, o de “À VONTADE!”. A este comando, manterá o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, falar, beber, etc. Para cessar a situação “À vontade!” o instrutor dará uma voz ou sinal de advertência: “ATENÇÃO! CESSAR O À VONTADE!”. Então, individualmente, tomarão a posição de “Descansar”. O instrutor poderá de acordo com a situação, introduzir restrições que julgue necessárias ou convenientes, antes de comandar “`A VONTADE!”. Tais restrições, porém não devem fazer parte da voz de comando.
  • EM FORMAao comando de “COLUNA POR UM, ou FRENTE PARA TAL PONTO” seguido da voz de execução “EM FORMA!”, cada um deslocar-se-á rapidamente para o seu lugar e, com o braço esquerdo distendido para a frente, tomará a distância regulamentar. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, tomará a posição de “Descansar”.
  • FORA DE FORMA ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!”, romperão à marcha e sairão de forma com rapidez. Quando necessário, o comando será precedido da informação “NAS PROXIMIDADES”, a qual não fará parte da voz de comando. Neste caso, os desbravadores deverão manter a atenção no seu instrutor, permanecendo nas imediações.

8 – PASSOS

– Cadência é o número de passo executados por minuto, nas marchas em passo ordinário e acelerado. Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos : ordinário, sem cadência, de estrada e acelerado.

– Passo Ordinário é o passo com aproximadamente 75 centímetros de extensão, calculado de um calcanhar a outro e numa cadência de 116 passos por minuto. Neste passo, o desbravador conservará a atitude marcial.

– Passo sem cadência é o passo executado na amplitude que convém ao desbravador, de acordo com a sua conformação física e com o terreno. No passo sem cadência é obrigado a conservar a atitude correta, a distância e o alinhamento.

– Passo-de-estrada é o passo sem cadência em que não há a obrigação de conservar a mesma atitude do passo sem cadência, embora  tenha de manter seu lugar em forma e a regularidade de marcha.

– Passo Acelerado é o passo executado com a extensão de 75 a 80 centímetros, conforme o terreno e numa cadência de 180 passos por minuto.

Marcha em “Passo Ordinário”

  • Rompimento ao comando de ORDINÁRIO, MARCHE!”, levará o pé esquerdo à frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a planta do pé, com energia, levará também à frente o braço direito, flexionando-o para cima, até a altura da fivela do cinturão, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço. Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido,  mão espalmada e no prolongamento do antebraço, até 30 centímetros naturalmente, batendo fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição dos braços.
  • Deslocamentoavançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel. Os braços oscilam, transversalmente no sentido do deslocamento. A amplitude dos passos é de aproximadamente 40 centímetros para o primeiro e de 75 centímetros para os demais. A cadência é de 116 passos por minuto, marcada pela batida de toda a planta dos pés no solo.
  • Altoo comando de “ALTO!”, deve ser dado quando o juvenil assentar o pé esquerdo no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unido a seguir com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida, conforme prescrito para a tomada de “Sentido”.
  • Marcar Passo o comando de “MARCAR PASSO!” deverá ser dado nas mesmas condições que o comando de “ALTO!”. O desbravador executará o alto e, em seguida, continuará marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até que os pés fiquem à altura de 20 centímetros do solo, mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão oscilar ligeiramente. As mãos ficam espalmadas, como durante o deslocamento. O movimento de “Marcar passo” devem ser de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como: retificar o alinhamento e a cobertura de uma fração, antes de se lhe dar  o comando do “ALTO!”, etc..
  • Em frente o comando de ‘EM FRENTE!” deverá ser dado quando o pé esquerdo assentar no solo, o juvenil dará, ainda, um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o é esquerdo, a marcha no passo ordinário.
  • Trocar Passo ao comando de “TROCAR PASSO!”, o juvenil levará o pé, que está atrás, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo com o demais. Este comando será dado somente a título de aprendizagem.

Marcha em “Passo sem Cadência”

  • Rompimento em marcha ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, romperá a marcha em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante o deslocamento. Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo sem Cadência” – estando em marcha no passo ordinário, ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, iniciará a marcha em passo sem cadência. A voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, de tal forma que a batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quanto então, iniciará o passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, bastará comandar “ORDINÁRIO, MARCHE!”. Ao comando de “ORDINÁRIO!”, o homem-base iniciará a marcha no passo ordinário e os demais irão acertando o passo por este. Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a voz de “MARCHE!”, quando o pé esquerdo tocar no solo.
  • Alto estando em passo sem cadência, ao comando de “ALTO!” (com a voz alongada), o grupo dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, voltando a posição “Sentido”.

Marcha em “Passo de Estrado”

Em estradas e fora de localidades, para proporcionar maior comodidade à tropa, é permitido marchar em passo de estrada. Ao comando de “PASSO-DE-ESTRADA, MARCHE!”, o juvenil marchará no passo sem cadência podendo, no deslocamento, falar, cantar, beber, e comer. Para fazer com que a tropa retome o passo ordinário, é dado primeiro o comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!” e então se comandará “ORDINÁRIO, MARCHE!”.

Os passos sem cadência ou de estrada não tem amplitude e cadência regulares, devendo-se, porém, evitar o passo muito rápido e curto, que é fatigante. O aumento da velocidade deverá ser conseguido com o aumento da amplitude do passo e não com a aceleração da cadência, ou no passo de estrada, deverá percorrer 80 metros por minuto, ou seja, cerca de 106 passos de 75 centímetros.

Estando a tropa em “Passo-de-estrada”, comandar-se “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, antes de comandar “ALTO!”.

Marcha em “Passo Acelerado”

  • Rompimento da marcha, partindo da posição de “Sentido”ao comando de “ACELERADO”, o juvenil levará os antebraços, encostando-os com energia ao corpo formando com o braços ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas, sem esforço e naturalmente voltadas para dentro, com o polegar para cima, apoiado sobre o indicador. À voz de “MARCHE!”, levará o pé esquerdo com as pernas ligeiramente curva para à frente, o corpo no prolongamento da perna direita correrá cadenciadamente, movendo os braços naturalmente para a frente e para trás sem afasta-los do corpo. A cadência é de 180 passos por minuto. Em “Acelerado”, as pernas se dobram, como na corrida curta.
  • Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo Acelerado” estando a tropa marchando no passo ordinário, ao comando de “ACELERADO!”, levantará os antebraços como no item acima; a voz de “MARCHE!”, deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo ao solo; dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado com o pé esquerdo, de acordo com o que está prescrito para o início do “Acelerado”, partindo da posição de “Sentido”.
  • Passagem do “Passo sem cadência” para o “Passo Acelerado” se a unidade estiver marchando no passo sem cadência, antes do comando de “ACELERADO, MARCHE!”, comandar-se “ORDINÁRIO, MARCHE!”.
  • Alto o comando deverá ser dado quando assentar o pé esquerdo no solo; dará mais quatro passos em acelerado e fará alto, unindo o pé direito ao esquerdo e, baixando os antebraços, colará as mãos às coxas com uma batida.
  • Passagem do “Passo Acelerado” para o “Passo Ordinário” estando em acelerado, a voz de comando deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no solo; dará mais três passos acelerado, iniciando, então, o passo ordinário com a perna esquerda.

9 – DESLOCAMENTOS CURTOS

Poderão ser executados ao comando de “TANTOS PASSOS EM FRENTE! MARCHE!”.  O número de passos será sempre ímpar. À voz de “MARCHE!”, romperá a marcha no passo ordinário, dando tantos passos que tenham sido ordenados e fará alto, sem que para isso seja necessário novo comando.

10 – VOLTAS

Todos os movimentos serão executados na posição “Sentido”, mediante os comandos abaixo:

  • “DIREITA! ESQUERDA!  VOLVER!” à voz de execução “VOLVER!”, o desbravador voltar-se-á para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito) e, terminada a volta, assentará a planta do pé direito (esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares.
  • “MEIA-VOLTA. VOLVER!” será executada com “Esquerda Volver”, sendo a volta de 180 graus.

Em campanhas e nas situações em que seja difícil à tropa executar voltas a pé firme, deverá ser comandado “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”, para que seja mudada a frente de uma fração. A este comando, volverá a frente para o lado indicado com energia e vivacidade. Tal comando deverá ser dado com a unidade na posição de “Descansar”.

EM MARCHA – as voltas em marcha só serão executadas nos deslocamentos no passo ordinário.

  • “DIREITA (ESQUERDA). VOLVER!” a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada no momento em que o juvenil assentar no solo o pé direito (esquerdo); com o pé esquerdo (direito), ele dará um passo mais curto e volverá à direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o pé direito (esquerdo) na nova direção.
  • “MEIA VOLTA! VOLVER!’ a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo; o pé direito irá um pouco à frente do esquerdo, girando vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o pé direito e prosseguindo na nova direção.

Estando a unidade em passo sem cadência e sendo necessário mudar a sua frente, o comandante da fração poderá comandar “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”. A este comando, voltarão rapidamente para à frente indicada, prosseguindo no passo sem cadência.

O comando por apito, se dá com o uso de silvos longos para advertência e silvos curtos para a execução. É usado principalmente para comandos de Marcha.

  Nota: Silvo= Som que sai do apito. 
  ATENÇÃO– Um silvo longo.
  ORDINÁRIO, MARCHE– Um silvo longo, acompanhado de outro curto. (A execução é no silvo curto)
  Nota: O termo Ordinário: Refere-se ao tipo de passo; que pode ser, ordinário ou acelerado.
  ALTO– O mesmo tipo de silvo de Ordinário Marche.
  APRESSAR PASSO– Silvos curtos e repetidos.
  SEM CADÊNCIA– Dois silvos curtos.
  PASSO DE ESTRADA (Passo livre)- Três silvos longos.

Outros comando poderão ser combinados com o Clube.

Pode ser combinado ainda para fins de exibição, Marcha com Evolução, e outras execuções combinadas por tempo ou número de passos.

LIVRO_I_Ordem_Unida_I_PARTE_OBJETIVOS

Livro_II_Ordem_Unida_II_PARTE_DESARMADO

Livro_III_Ordem_Unida_III_A_ARMADO